Um membro do STF, Gilmar Mendes, e um senador manipulando para usar a 'imagem da toga' para fazer passar o projeto de 'abuso de autoridade' do Renan Calheiros que visa perseguir pessoas do judiciário e investigadores, como o caso do pessoal da Lava Jato (Ministério Público e PF), um projeto que ressurgiu com força após a operação chegar em políticos e empresários poderosos.
Aécio Neves você já deve estar sabendo, é tido hoje como traidor do povo, em gravações, mostrou-se ser o que não parecia, uma verdadeira decepção, chamou as 10 medidas anticorrupção de 'dez merdas', disse que a ação contra a chapa Dilma/Temer foi apenas para incomodar - a ação foi antes do impeachment, que no início eles nem apoiavam, o que deixa a entender que o governo Dilma estava bom para eles, possivelmente poderiam ganhar dinheiro com a corrupção...
Gilmar Mendes, já fez diversas críticas contra a Lava Jato, e quando votou por soltar o mensaleiro José Dirceu (recorrente em diversos crimes e que continuava recebendo propina), ainda aconselhou os colegas do STF a votarem igual para confrontar o pessoal do Ministério Público, e repetiu a narrativa petista dizendo que estes eram 'inexperientes'.
A proposta acabou sendo aprovada, leia trecho do que informou Imprensa Viva:
A proposta foi aprovada por 54 votos a 19, sendo que Aécio e Flexa Ribeiro (PSDB/PA), ambos membros titulares do PSDB da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, votaram a favor do texto. Antonio Anastasia (PSDB/MG) é o terceiro tucano titular da Comissão. O texto tinha sido aprovado na CCJ dois dias antes.Fonte: www.imprensaviva.com/2017/05/gilmar-mendes-deve-ser-expulso-do-stf.html
O projeto prevê punições previstas no projeto servidores públicos e militares, membros do Poder Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e dos tribunais ou conselhos de conta.
O projeto prevê também, como forma de punição, a inabilitação para o exercício de cargo por período de até cinco anos, variando com relação à condenação. Além disso, propõe a perda do cargo, do mandato ou da função pública em caso de reincidência.
