21 de nov. de 2014

Gastos no governo Dilma aumentam e exportação caindo, diz 'The Economist'

Faz alguns dias a revista britânica 'The Economist' lançou uma reportagem realista sobre a economia do Brasil, e mais, indica que vem crise aí, como a notícia não é boa, petistas devem ter odiado, devem até ter esquecido os antigos elogios da revista ao crescimento do Brasil, e, agora devem estar "apedrejando" a revista, sorte que ela não tem filial no Brasil, ou alguma ONG "socialista" poderia apedrejar(literalmente), algo parecido com o que fizeram com à Veja, por dizer a verdade sobre o petrolão mais Lula e Dilma.

A revista diz que ao lado de Rússia, o Brasil é país "menos confiável", como o título “a dupla menos confiável dos seis sob suspeita”, a edição destaca que Brasil e Rússia parecem “particularmente frágeis” num grupo de emergentes em situação desfavorável, que inclui Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul.

“Parte de suas dores vem do exterior”, cita a desaceleração do ritmo de crescimento de importantes parceiros comerciais do Brasil, como China, União Europeia e Argentina. “Não apenas os volumes das exportações estão em queda. As coisas que o Brasil vende, como minério de ferro, petróleo, açúcar e soja, estão caindo, com a diminuição da demanda global”, acrescenta a reportagem.

Com a diminuição da necessidade de outros países tem em comprar o que o Brasil vende, cai o preço que nos pagam por esses produtos, isso era algo previsível, e o governo petista do Brasil não se preparou para isso.

“The Economist” menciona também problemas de governança, observando que o governo de Dilma, causou “estragos” às finanças públicas durante o primeiro mandato. “Em 2014, os gastos cresceram ao dobro do ritmo das receitas”.

Em outro texto, divulgado na mesma edição, também disponível no seu site, a revista avalia que “muitos duvidam da determinação da Sra. Rousseff” quanto a uma correção dos problemas futuros e acumulados.
Fonte: Valor.com.br

Brasil emergente é um dos menos emergentes desse grupo


"Produtos de peso" que o Brasil exporta são commodities, como soja, petróleo, ferro... e o preço desses produtos começaram a subir lá pelo ano 2000, e, isso ajudou no "fenômeno" dos novos países emergentes, como o Brasil, países até então pobres que começaram crescer rápido. Mas, países com boa administração deveriam ter escutado economistas que alertavam sobre os preços desses produtos baixarem, e mais, deveriam ter aproveitado essa época de lucros para investir na indústria e tecnologias, para assim transformar commodities em produtos de 'qualidade' e melhor preço, fazer coisas como, ao invés de exportar apenas soja, fabricar óleo e exportá-lo também, e, ao invés de exportar apenas petróleo, 'refinar' ele e exportar gasolina, querosene, plástico, etc.
Dos países emergentes o Brasil se destacou inicialmente, claro, pelo fato de ter muita terra e riquezas naturais, que é de onde saem as commodities, mas, nos últimos anos o Brasil tem crescido menos que outros emergentes.

Transformar commodities em produto de maior valor


Como exemplo, vamos pegar a soja, o preço dele aumentou porque o mundo passou a consumir mais óleo, a nossa produção/exportação de óleo não aumentou nem 30% quando poderia ter multiplicado 10 vezes ou mais e mesmo assim teria país disposto a comprar óleo de soja. Com isso, usaríamos um produto nosso(soja), para fabricar óleo, para gerar mais empregos, mais empresas pagando impostos para investir em..., o óleo é um produto mais caro e exportaríamos algo de maior valor, e, se hoje o preço da soja baixar, outros países ainda precisarão de óleo, aumentaria a produção/exportação de óleo.

Quanto ao petróleo da Petrobras é parecido, era lucrativo investir em refinarias para vender os derivados do petróleo, que são mais caros que o petróleo, e, geram mais empregos. Nessa parte o governo do PT acertou, 'ops', eu disse acertou? Vamos ser verdadeiros, talvez tentou acertar, uma refinaria nem está pronta e se sabe que custará 8x mais, outra, a Pasadena pagaram 10x mais, outras 2 foram abandonadas antes de prontas(2,5 bi pelo ralo), e, esse plano de investir em refinarias foi criado na gestão FHC e, o PT tentou seguir, tanto que quando estourou o escândalo de Pasadena, alguns petistas tentaram culpar o governo FHC, pois a compra da refinaria já estava nos planos daquela época, mas, não foi ele quem fechou o negócio que fez com que a refinaria custasse 10 vezes mais, foi decisão inclusive assinada por Dilma. Segundo uma declaração da ex-presidente da Petrobrás(Graça Foster) 88 bilhões de prejuízos com corrupção e má gestão, isso mostra muitos erros do governo petista, tanto na escolha de funcionários, em fazer de conta que não via a corrupção que favorecia campanhas políticas, atrasos de obras causados por má escolha de empreiteiras... É uma soma de erros que levam a outros e que geram prejuízos que fazem faltar dinheiro em outras áreas...

Gastos cresceram ao dobro do ritmo das receitas

Receita é o que o governo arrecada com impostos que você paga, o impostômetro bateu record, se existisse um 'gastômetro' do governo, esse bateria records ainda maiores, esse governo petista é muito gastador, e com coisas desnecessárias como propaganda, projetos cheios de funcionários que uma parte é incompetentes que na verdade estão lá muito mais pela capacidade de falar bem do governo, militantes que precisam ser mantidos para garantir campanhas, quer um exemplo de ficar pasmo, clique.
Um exemplo de que esse governo gosta de gastos, foi a copa, uma prova agora é o Superávit, que não vou entrar em detalhes, mas, é o governo fazer sobrar um pouco de dinheiro para pagar juros da dívida externa e um mínimo dos mínimos de seu valor, assim, passa uma certa segurança e seriedade para investidores, algo necessários. Mas, Dilma agora faz de tudo para mexer nas regras do Superávit para permitir que ele consiga governar podendo gastar muito, e acho que para ela, dane-se a dívida, para que pagar? Vamos continuar endividados e usando quase metade do que arrecadamos para cobrir os juros, vamos deixar uma dívida maior para o próximo governo e seguir o exemplo da Argentina, quebrar o país.


Fontes sobre dados da soja:
http://www.deser.org.br/documentos/doc/Produ%C3%A7%C3%A3o%20e%20consumo%20de%20%C3%B3leos%20vegetais.pdf
http://www.agricultura.pr.gov.br/arquivos/File/deral/Prognosticos/soja_2012_13.pdf


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